sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Aquecimento Global e a terraformação de Marte



Questões como o aquecimento global e as mudanças climáticas têm sido muito debatidas nos últimos anos, e dividido muitos cientistas. Mas as provas de que o aquecimento global é uma farsa difundida pela grande mídia têm aumentado cada vez mais.
Recentemente, tem se falado muito em levar missões tripuladas para o planeta Marte. Apesar de ser considerado inabitável, o planeta vermelho compartilha uma semelhança com o nosso: possui CO2 em excesso. Na verdade 95% da fina atmosfera de Marte é composta por CO2, enquanto aqui chega a 0,04%. Os marcianos devem ter uma atividade industrial muito intensa, e sérios problemas com aquecimento global. Só que não. A temperatura média do planeta vermelho é de -63° C, variando entre -140° C a 20° C. Cadê o efeito estufa?
Alterações antrópicas na atmosfera de Marte para aumentar a temperatura e a quantidade de oxigênio já estão sendo estudadas. Esse processo é conhecido como “terraformação”, e visa tornar as condições do planeta vermelho favoráveis para a colonização humana no futuro.
Dando uma “googlada” no assunto, encontrei um artigo da revista Superinteressante publicado em 2011, intitulado “Tornar Marte habitável”. O primeiro caminho apontado pela revista seria introduzir água e metano na atmosfera de Marte, que segundo o artigo, são potentes gases-estufa na forma de vapor. Mas o “vilão” CO2, que compõe 95% da atmosfera marciana não faria esse papel? Talvez ele não seja tão mau como é difundido pela mídia terrestre. E o vapor d’água, que compõe cerca de 1% da atmosfera terrestre, não seria um potente gás-estufa aqui também? Porque isso não é divulgado pela mídia?
Divergências entre informações como esta deixam claro que a teoria do aquecimento global é muito mais política do que científica, e que investimentos na redução da emissão de CO2 não trazem nenhum benefício para a sociedade nem para o planeta.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Embrapa anuncia 1º feijão transgênico do mundo para 2016



A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) anuncia para 2016 o lançamento do primeiro feijão geneticamente modificado do mundo. A cultivar conterá um gene com resistência ao vírus do mosaico dourado, que é transmitido pela mosca branca.

O feijão transgênico já possui liberação comercial no Brasil desde setembro de 2011, concedido pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). As pesquisas demoraram cinco anos mais em função de uma descoberta feita durante os testes de campo: o ataque do Carlavírus, que acabava sendo ocultado pelo mosaico dourado.

A Embrapa distribuiu norma técnica, através de sua assessoria de comunicação, anunciando que neste ano foram finalizados os “ensaios de valor de cultivo e uso”. Tratam-se de testes exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o conhecimento e seleção do material genético.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pediu que a ministra da Agricultura, Katia Abreu, explique a demora no lançamento do feijão transgênico. Em sua solicitação ele exige saber os “reais motivos que impediram, até o momento, que uma tecnologia genuinamente brasileira fosse disponibilizada”. Afirma ainda que a “introdução do feijoeiro geneticamente modificado, cultura largamente praticada por pequenos agricultores, desde o seu trâmite na CTNBio, sofre fortes ataques de grupos com orientação ideológica contrária ao uso de transgênicos”.

Leonardo Gottems
Agrolink
31/08/2015

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Plantas geneticamente modificadas: Área cultivada atinge 181 milhões de hectares em 2014

A área cultivada com plantas transgênicas continua aumentando. Em 2014, com um aumento de 3%, ultrapassamos os 181 milhões de hectares cultivados em todo o planeta, 6 milhões a mais que em 2013. O maior aumento se deu nos EUA e no Brasil. Nos demais 28 países não houve variação da área cultivada. Uma redução foi registrada na área cultivada com milho. Já o cultivo com soja, algodão e canola continua crescendo.

Plantas geneticamente modificadas: área mundial cultivada entre 1996 a 2014 em milhões de hectares
Como no ano anterior, o International Service for the Acquisition of Agri-Biotech Applications (ISAAA) listou 11 países, nos quais as áreas cultivadas com plantas transgênicas ultrapassaram um milhão de hectares. No topo da lista encontra-se os EUA, com 73,1 milhões de hectares, seguido pelo Brasil (42,2), Argentina (24,4), Índia (11,6), Canadá (11,6) e China (3,9). Paraguai, África do Sul, Paquistão, Uruguai e Bolívia são os demais países listados.

O maior crescimento no ano passado se deu nos EUA (>3,0 milhões/ha). No Brasil, devido ao grande avanço da cultura da soja, a área cultivada com transgênicos teve um aumento de 1,9 milhões de hectares. Um crescimento também pôde ser percebido na Índia (algodão), Canadá (canola) e Paraguai (soja).

Já na China e África do Sul o cultivo teve uma leve queda. Segundo o relatório do ISAAA, o cultivo deve ultrapassar os 50.000 hectares em 19 países em 2015.

O uso comercial de variedades transgênicas destaca-se nas culturas da soja, milho, algodão e canola.

  •  A área cultivada com soja transgênica foi de 84,5 milhões de hectares em 2013, para 90,5 milhões de hectares em 2014. Com um aumento de mais de um milhão de hectares, o Brasil é o principal responsável por esse crescimento mundial. Também em outros países sul-americanos o cultivo de soja transgênica continua aumentando, como é o caso do Paraguai e Uruguai.
  •  A área cultivada com milho transgênico teve um decréscimo de 3,1 milhões de hectares, caindo para 54,3 milhões de hectares, reduzindo de 32 para 25% sua proporção na área cultivada com transgênicos. Essa queda se deve à redução da área cultivada com milho nos EUA.
  • Já a área cultivada com canola transgênica aumentou de 8,2 para 9,1 milhões de hectares, nível este já alcançado em 2012. O motivo desse aumento é a expansão do cultivo de canola no Canadá.
  • Depois da queda em anos anteriores, a área cultivada com algodão transgênico voltou a crescer em 2014, com um aumento de 1,4 milhões de hectares, atingindo os 25,3 milhões de hectares. Apesar disso, esse crescimento foi menor que o de outras culturas, o que fez com que a proporção da área cultivada com algodão caísse de 70 para 68%. O cultivo com algodão transgênico voltou a crescer na Índia, assim como no Sudão, onde o cultivo com plantas transgênicas alcança 500.000 ha.

As inovações nos OGMs continuam limitadas à resistência à herbicidas e à insetos-praga. Quase um terço (28%) dos transgênicos cultivados em 2014 consistem em plantas com mais de uma característica modificada.

Em 2013 foi realizado nos EUA o primeiro plantio de milho transgênico tolerante à seca (Drought Gard). Depois do cultivo de 50.000 ha no primeiro ano, houve uma grande expansão em 2014, atingindo os 275.000 ha.

No Bangladesh, em 2014, foi iniciado por alguns agricultores o cultivo de berinjela transgênica, produtora da proteína Bt, que protege a planta contra pragas, reduzindo a necessidade do uso de pesticidas. O ISAAA espera um crescimento no cultivo dessa berinjela para os próximos anos.

Outras culturas geneticamente modificadas, cultivadas mais frequentemente em pequenas áreas, são mamão (EUA, Havaí, China), abobrinha (EUA), tomate, pimentão e álamo (China). Ainda podem ser acrescentados a beterraba transgênica (EUA, Canadá) com 490.000 ha, assim como a alfafa transgênica, importante alimento para as vacas leiteiras nos EUA.

Segundo dados do ISAAA, 18 milhões de agricultores cultivam plantas transgênicas no mundo. Na Índia, 7,7 milhões de pequenos agricultores cultivam algodão transgênico. Na China, os mesmos somam 7,1 milhões. Nas Filipinas, 415.000 pequenos produtores passaram a cultivar milho transgênico em suas lavouras.

28/01/2015
(Tradução livre)

sábado, 30 de novembro de 2013

Agroecologia e DRS

Novidade para os leitores da revista "Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável": encontra-se disponível o volume 6 da revista, nov/2013. A revista, publicada pela Emater/RS, traz nesta edição artigos, entrevistas e opiniões sobre assuntos de interesse para o desenvolvimento da agricultura brasileira, no âmbito agroecológico.
A edição digital da revista pode ser acessada pelo link: http://www.emater.tche.br/hotsite/revista/freepaper2/index.php?swf=../../../site/sistemas/administracao/tmp/756433010.swf&nome=Agroecologia%20e%20desenvolvimento%20rural%20sustent%E1vel
Desejo a todos uma boa leitura e que façam bom proveito do conteúdo apresentado pela revista.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

“Água em pó” – Solução para a seca nas plantações?



“Água em pó” – Solução para a seca nas plantações?


Um produto desenvolvido pelo engenheiro químico Sergio Jésus Rico Velasco está provocando as mais diversas reações em função do potencial que a descoberta pode trazer à agricultura mundial. A chamada “Solid Rain” (Chuva Sólida, em tradução livre) seria uma espécie de “água em pó” capaz de absorver enorme quantidade de líquido, sendo liberada aos poucos para garantir a sobrevivência das plantas em meio a uma seca.

De acordo com os criadores, “Solid Rain” seria capaz de absorver até 500 vezes o seu tamanho, ou seja: apenas 10 gramas do produto absorveriam um litro de água. Trata-se de um tipo de polímero à base de potássio em pó que, distribuído pelo solo, manteria o terreno úmido por anos, aumentando a disponibilidade de água e nutrientes para as plantas. 

O produto atua como um “reservatório subterrâneo pessoal que retém água nas raízes de qualquer planta [...] dispersando lentamente no solo, mantendo-o constantemente hidratado [...] e fazendo com que a água fique disponível para qualquer planta, mesmo em tempos de seca. Solid Rain encapsula e dispersa água por até 8 anos”, afirma o site da empresa que o comercializa.

Segundo a empresa, o produto tem sido utilizado em mais de 10 países diferentes, “todos com diferentes histórias de sucesso”. O governo mexicano testou o produto por uma temporada inteira e os resultados impressionam. A produção de aveia em safras plantadas com Solid Rain duplicou em comparação com a safra sem o produto; as de girassóis triplicaram e as colheitas de feijão subiram de 450kg por hectare para 3.000kg.

O site afirma ainda que o produto “aprimora a estrutura e a capacidade de armazenamento de umidade [do solo], reduzindo a lixiviação”. Teria recebido também o reconhecimento do Instituto Internacional de Água de Estocolmo, bem como da Fundação Miguel Aleman, que lhe concedeu o prêmio de Ecologia e Meio-Ambiente.

Nem todos, porém, estão convencidos da efetividade da Solid Rain. Linda Chalker-Scott, professora da Universidade do Estado de Washington, diz que esses produtos não são novidade. “Não há evidência científica que sugira que eles armazem água por um ano”, disse ela à BBC. “Pode também causar problemas. Isso porque à medida que eles secam, vão sugando a água ao redor mais vigorosamente, e assim desviam a água que iria para a raiz das plantas”, adverte. De acordo com a professora, usar adubo de lascas de madeira produziria o mesmo efeito, sendo significantemente mais barato.

Edwin González, vice-presidente da empresa que comercializa a Solid Rain, defende-se: “Os outros concorrentes não duram três ou quatro anos. Os únicos que duram tanto são os que usam sódio em suas formulas, mas eles não absorvem tanto”. González conta que sua empresa já recebeu milhares de pedidos da Índia, Austrália e até da Grã-Bretanha.




























 

11/09/2013
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

Brasileiros desenvolvem cerveja com formigas



Brasileiros desenvolvem cerveja com formigas

A Lamas Bier apresentou, durante o encontro gastronômico “O Mercado” (São Paulo/SP), a sua “Saison Saúva” – uma receita inusitada de cerveja feita com figos, tucupí negro e formigas saúvas. A ideia de colocar insetos na composição veio de Paulo Leite, proprietário do Empório Sagarana, que ao provar as formigas notou características cítricas no sabor, parecido com o capim cidreira.
 
O próximo passo foi combinar com figos e com o tucupi, criando uma original “saison belga”. Esse estilo de cerveja é picante, cítrica e frutada. Participou dessa idealização também o jornalista Marcelo Cury.
 
A Saison Saúva doi desgustada há três semanas no evento de aniversário do Empório Sagarana com ótima aprovação entre seus idealizadores. Eles já pensam, inclusive, numa nova cerveja igualmente inusitada a ser produzida na próxima edição de “O Mercado”, que deve acontecer ainda em setembro deste ano.
 
A Lamas Bier nasceu da ideia de seis estudantes de física da Unicamp, obviamente apaixonados por cerveja, que decidiram produzir sua própria bebida. Depois de algumas viagens ao exterior vendo como as Brew Shops funcionavam, decidiram começar a sua própria loja no Brasil. Além da comercialização de todos os equipamentos, insumos e acessórios necessários para a fabricação de cerveja em casa, o Lamas Bier ainda divide várias receitas, dicas e métodos de produção.
 
No vídeo é possível ver todos os passos de produção da Saison Saúva: youtube.com/watch?v=erxFGXMsBXA.
 
 
10/09/2013
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

domingo, 7 de julho de 2013

Revista "Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável" ed. 03/2012

Encontra-se disponível mais uma edição digital da revista "Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável", publicada pela Emater/RS. A publicação 03/2012, referente ao período set/dez 2012, apresenta diversos artigos, entrevistas, novas tecnologias, e vários outros assuntos de interesse variado, distribuídos em suas 76 páginas de conteúdo.