quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Conheça o Brasil Rural Contemporâneo 2012


O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) realiza, pela oitava vez, a Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural Contemporâneo. Entre 21 e 25 de novembro, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, o ministério reúne 650 empreendimentos da agricultura familiar de norte a sul do País para apresentar ao público os produtos deste setor que alimenta o Brasil. 
“Queremos fortalecer a imagem da agricultura familiar na sociedade. O Brasil Rural Contemporâneo que nós queremos é um Brasil com gente, com sustentabilidade, com responsabilidade social, com qualidade e diversidade nos produtos, com valorização do conhecimento tradicional e muito mais. E tudo isso poderá ser apreciado pelo visitante da Feira”, afirma o coordenador-geral do evento, Arnoldo de Campos. 
O que encontrar
No espaço de 40 mil m2, agroindústrias e cooperativas estarão organizadas por regiões, de forma que o visitante possa conhecer a amplitude produtiva e cultural do meio rural brasileiro, com foco na produção sustentável na agricultura familiar. Também haverá espaços especiais para receber o setor privado, fazer negócios e visitas guiadas para potenciais compradores. 
Na Praça da Sociobiodiversidade, produtos de alta qualidade da Caatinga, Cerrado, Amazônia, Mata Atlântica e Pantanal trazem para perto do consumidor o que de melhor esses biomas têm a oferecer. A Casa do Incra apresenta importância da reforma agrária e como é possível produzir de forma sustentável nos assentamentos O Programa Talentos do Brasil vem com uma nova coleção de roupas e traz alimentos, bebidas e artesanatos pensados especialmente para o setor hoteleiro. 
As praças da Cachaça, dos Orgânicos e a Casa do Queijo são uma oportunidade para mostrar a variedade nas formas de produção do mesmo artigo em diferentes regiões. Enquanto isso, na Praça dos Ofícios, será possível acompanhar passo a passo o feitio de artesanatos. A Feira também é chance de ter contato com o trabalho das mulheres rurais e dos povos e comunidades tradicionais em ambientes especiais, pensados para cada segmento. 
Para os amantes de boa comida, o Brasil Rural Contemporâneo traz uma praça de alimentação baseada nos princípios do movimento Slow Food, sobre a alimentação com consciência e responsabilidade, reconhecendo as conexões entre o prato e o planeta. Nesse espaço será possível consumir produtos da alimentação regional, que valorizam os hábitos alimentares de cada lugar. 
O evento ainda conta com uma ampla programação cultural. “Estamos trazendo apresentações coerentes com o nosso objetivo de valorizar o meio rural. É uma programação com fortes raízes”, explica Arnoldo de Campos. Além disso, os pais podem contar com um espaço infantil onde as crianças podem ficar enquanto eles aproveitam a Feira. 
Quem produz
A produtora orgânica Diva Vani Deitos participará da Feira pela quinta vez. Ela representa a Associação de Pequenos Agricultores do Oeste Catarinense (Apaco), que estará presente no evento pela sétima vez. Para ela, essa é uma iniciativa muito importante para fortalecer a agricultura familiar. “Para nós, produtores, é uma grande oportunidade de ver nosso produto sendo divulgado e inserido no mercado”, conta. 
A Apaco tem 33 cooperativas associadas, das quais 13 levarão os produtos à Feira. Sob o selo Sabor Colonial, grande parte dos quase mil itens do catálogo estarão em exposição. Este ano eles trazem novidades nas receitas de panificados, embutidos e outras, mas sem esquecer os sabores tradicionais de salames, queijos e geleias, que segundo Diva, não podem faltar. 
A agricultora faz um apelo ao consumidor brasileiro. “Se não for possível ir à Feira, no Rio de Janeiro, vá ao mercado, e peça o produto da agricultura familiar para que esse trabalho continue dando certo”, convida.
Portal MDA

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Estiagem, agricultura familiar e a garantia de um futuro melhor

O céu azul e sem nuvens do município cearense de Banabuiú é cenário conhecido dos habitantes da região quente e seca, atingida pela severa estiagem deste ano. Localizado no Território da Cidadania Sertão Central, a 225 km de Fortaleza, o município registrou índices pluviométricos de apenas 17,6 milímetros em maio deste ano, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O baixo índice de chuvas na estiagem mais severa dos últimos dez anos é insuficiente para o cultivo e prejudica a economia local, constituída basicamente da agricultura familiar. 
Na região, uma das principais cadeias produtivas é a do milho, cultura que requer o mínimo de 250 milímetros anuais de chuva para ser produzida. No Ceará, 89% do milho vem da produção de agricultores familiares como Solange Gomes, 29 anos, que mora em Banabuiú. Pessoas como ela são as mais atingidas pela estiagem, que compromete o plantio e a fonte de renda das famílias. Apesar da dificuldade imposta pela natureza, Solange conta com o Garantia-Safra, política pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), para assegurar o sustento da família. 
A ação visa minimizar os efeitos da estiagem e assegurar condições de sobrevivência aos agricultores familiares que dependem das chuvas para produzir. Com o Garantia-Safra, o agricultor familiar com renda até 1,5 salário mínimo tem a garantia de receber o seguro em caso de perda de, pelo menos, 50% da produção do município, como é o caso de Banabuiú. Os recursos são provenientes do Fundo Garantia-Safra, formado por contribuições da União, estados, municípios e agricultores de convivência com o Semiárido. Os agricultores recebem o recurso em até seis parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos da Caixa Econômica Federal. 
“Antes do seguro, era um sofrimento grande porque a gente vive da terra e não tinha como plantar sem chuva”, conta a agricultora. Solange se inscreveu logo quando o seguro foi lançado, em abril de 2002. Desde então, já recebeu o benefício duas vezes, nas safras 2009/2010 e 2011/2012. A agricultora faz parte de mais de 233 mil agricultores atualmente beneficiados pelo seguro. Até a safra passada, o Garantia-Safra atendeu 771.457 agricultores familiares. “Lógico que jamais trocaríamos um inverno bom pelo seguro, mas, na falta de água, é nele que confiamos nossa fonte de renda e de alimento. Sem ele, era rezar pra não morrer de fome”, desabafa Solange. 
24/09/2012 03:41Portal MDA

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Japão anuncia plano de abandonar energia nuclear até 2040


Alvo de pressões da sociedade desde o desastre de Fukushima, governo japonês informa que desligará seus reatores nucleares nas próximas décadas. País não especificou quando exatamente meta será alcançada.
Um ano e meio após a catástrofe de Fukushima, o Japão anunciou que irá abrir mão da energia nuclear ao longo das próximas três décadas. Em encontro ministerial nesta sexta-feira (14/09), chegou-se à decisão de abandonar tal fonte energética na "década de 2030", informou a mídia japonesa.
O objetivo ambicioso do governo em Tóquio significaria um corte total do uso de energia nuclear até 2040. Então, os reatores que, até o desastre em 2011 produziam cerca de um terço da energia consumida no país, seriam permanentemente desativados.
O acidente nuclear de Fukushima abalou a confiança da população na segurança da energia nuclear. Em pesquisas recentes, a maioria dos japoneses se declarou a favor do fim do uso desse tipo de energia no país. Diante das eleições gerais previstas para os próximos meses, o tema tem sido motivo de protestos, reunindo até dezenas de milhares de pessoas.
"Muitos japoneses esperam construir uma sociedade que não dependa da energia nuclear. Por outro lado, também está claro que estão divididas as opiniões sobre quando e como exatamente uma sociedade do tipo pode ser alcançada", informou um comunicado do governo nesta sexta-feira.
O plano anunciado pelo Japão se alinha ao da Alemanha, que prometeu desligar todos os seus 17 reatores nucleares até 2022. O país europeu se disse disposto a apoiar o Japão em sua empreitada. "Trata-se de uma tarefa complexa, sobre a qual poderíamos relatar nossa própria experiência, se assim for requisitado", declarou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, nesta sexta-feira.

 Notícia na íntegra em Deutsche Welle

Agricultura de Precisão: aliança de boas práticas com preservação ambiental


Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul poderão dividir suas experiências na próxima segunda-feira, dia 17, em Maracaju. Um projeto nacional passa pelo município e traz informações importantes sobre a prática da agricultura de precisão. “O expressivo aumento de produtividade e as safras recordes de grãos têm relação direta com o uso de novas tecnologias de produção. A agricultura de precisão tem um papel relevante neste movimento, pois estabelece as condições ideais para cada cultura.”, pontua o presidente do Conselho Administrativo do SENAR/MS e da Federação da Agricultura e Pecuária de MS - FAMASUL, Eduardo Correa Riedel.

Para o superintendente do SENAR/MS, Clodoaldo Martins, o sistema de agricultura de precisão é essencial para o aumento da produtividade das lavouras sem abertura de novas áreas. “A tecnologia empregada traz benefícios tanto para o produtor rural que tira melhor e maior proveito de sua produção como também para a sociedade, já que não há desperdício de recursos. Incentivar o uso da tecnologia, é primordial para a sustentabilidade da agricultura em Mato Grosso do Sul.”

Martins aponta ainda que mesmo aqueles que já usam a metodologia devem participar. As novidades dessa prática agrícola estarão no seminário. “Sempre há algo novo, ainda mais quando se fala em agricultura de precisão que se utiliza da tecnologia da informação”.

Com o uso da geoestatística, a agricultura de precisão pretende estabelecer condições ideais às espécies cultivadas na agricultura. Essa novidade tecnológica aumenta a produtividade. Para Riedel, há novas fronteiras da agricultura, principalmente na região Centro-Oeste. “Temos outra agricultura surgindo a partir dessas possibilidades. E o produtor sul-mato-grossense tem a característica de ser aberto às inovações”


14/09/2012
Assessoria de Comunicação do Sistema FAMASUL/SENAR-MS

Cenário MT

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Potencial do milho precisa virar realidade no Brasil




A cultura do milho tem se destacado a cada novo ano, atingindo recordes de produção e de produtividade. Já nem existe mais a chamada "safrinha", que mostra alguns números até melhores do que a safra normal. O Brasil ocupa também posição cada vez mais importante no mercado internacional deste grão. São ótimas notícias. Mas ainda há potencial para mais crescimento e para números ainda mais expressivos. É nisso que apostam diferentes instituições que, unidas, estão colocando em prática o Programa de Desenvolvimento da Cadeia do Milho no Brasil.

Coordenado pela Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho) e pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o programa tem o apoio da Fundação Dom Cabral e da Embrapa. Entre os principais objetivos, está discutir o potencial da cultura, mostrando gargalos, oportunidades e desafios. E, nesse sentido, a participação dos produtores rurais é fundamental, pois são eles que sabem, no dia-a-dia, o que funciona e o que pode ser melhorado em sua atividade no campo. Já foram realizadas reuniões em Porto Alegre-RS, São Paulo-SP e Belo Horizonte-MG e estão sendo programadas outras em cidades como Cuiabá-MT, Brasília-DF e Recife-PE.

De acordo com José Carlos Cruz, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo na área de fitotecnia, o milho é plantado por mais de dois milhões de produtores rurais brasileiros "com grandes variações nos níveis tecnológicos e nas condições de clima e solo, portanto com grandes variações na produtividade". Em números, as médias de produtividade cresceram, comparando-se os períodos de 1999/2002 e 2009/2012, de 3.934 para 5.923 kg/ha na safra normal do Centro-Sul do Brasil, de 2.223 para 4.500 kg/ha na segunda safra (a antiga "safrinha") e de 1.057 para 1.889 kg/ha na safra normal do Nordeste.

"Na realidade, gostaríamos que este aumento de produtividade fosse mais rápido", afirma o pesquisador, lembrando que é preciso levar em conta as peculiaridades de cada uma dessas três regiões. Enquanto o Centro-Sul tem maior potencial de produção, uma área plantada em torno de 5,2 milhões de hectares e apresenta estados com rendimentos médios de 8.000 kg/ha, o Nordeste e o Norte do país sofrem com restrições climáticas e tecnológicas e têm milho em cerca de três milhões de hectares. Por sua vez, a atual segunda safra teve cerca de sete milhões de hectares e "é uma cultura sujeita a grandes riscos climáticos e com menor potencial de produção", segundo José Carlos.

Ainda a melhorar - Mesmo com os inegáveis avanços, a cultura do milho precisa aprimorar sua cadeia produtiva, que, na visão do pesquisador da área de economia agrícola da Embrapa Milho e Sorgo Rubens Augusto de Miranda, ainda é relativamente desorganizada. "Os produtores e os seus principais consumidores (indústria de carnes) vivem em permanente conflito. O crescimento da produção do milho no Brasil demanda uma melhor organização. Os elos da cadeia precisam acordar algum mecanismo para que todos ganhem", explica.

E é justamente na tentativa de organizar melhor a cadeia do milho que entra o programa encabeçado pela Abramilho e pelo Mapa. Nas discussões, têm sido identificadas as demandas reais do produtor, por exemplo em relação à logística de escoamento do milho e ao seguro agrícola. Ao final da rodada de reuniões, que vai passar por importantes regiões produtoras do país, a ideia é que seja construído um plano a ser apresentado ao Governo Federal para subsididar novas políticas públicas para o milho.

Segundo José Carlos, "existem tecnologias confiáveis em todas as etapas do ciclo da cultura. É lógico que sempre aparecem problemas novos. Por exemplo, o uso do milho Bt cria oportunidade para o aparecimento de uma série de pragas secundárias que, antes, eram controladas com a aplicação de inseticidas para o controle das lagartas. Também é necessário aprimorar certas tecnologias, como o controle químico de doenças". Ou seja, aprimorando-se as tecnologias de produção e de manejo da cultura do milho, como tem sido feito por instituições como a Embrapa e universidades, e com outros elos da cadeia acompanhando essa evolução, o negócio milho tem tudo para colocar o Brasil como destaque ainda maior em âmbito mundial.

12/09 
Clenio Araujo
Embrapa Milho e Sorgo

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Alimentos orgânicos não têm mais nutrientes que os convencionais - estudo



A carne e outros produtos orgânicos no geral não são melhores do que alimentos convencionais quando se trata de vitaminas e nutrientes, embora normalmente reduzam a exposição a pesticidas e bactérias resistentes a antibióticos, apontou um estudo realizado nos EUA.

"As pessoas escolhem comprar alimentos orgânicos por muitas razões diferentes. Uma delas é o benefício percebido para a saúde", disse Crystal Smith-Spangler, que liderou uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford e do Veterans Affairs Palo Alto Health Care.

"Nossos pacientes, nossas famílias perguntam: 'Bem, há razões de saúde para escolher alimentos orgânicos em termos de conteúdo nutricional ou resultados à saúde humana?'"

Ela e seus colegas revisaram mais de 200 estudos que compararam a saúde das pessoas que ingeriram ou alimentos orgânicos ou convencionais. Também compararam, mais frequentemente, os níveis de nutrientes e contaminantes nos próprios alimentos.

Os alimentos incluíram frutas, vegetais, grãos, carne, ovos e leite orgânicos e não-orgânicos.

De acordo com padrões do Departamento de Agricultura dos EUA, as fazendas orgânicas têm que evitar o uso de pesticidas sintéticos e fertilizantes, hormônios e antibióticos. Gados em criação orgânica também devem ter acesso a pastagens durante a estação de pastoreio.

Muitos dos estudos utilizados, no entanto, não especificaram seus padrões para o que consideraram alimentos "orgânicos", que podem custar até o dobro dos alimentos convencionais, escreveram os pesquisadores na publicação Annals of Internal Medicine.

Smith-Spangler e seus colegas descobriram que não havia diferença na quantidade de vitaminas em vegetais ou produtos de origem animal produzidos organicamente e convencionalmente - e a única diferença nutricional foi ligeiramente mais fósforo nos produtos orgânicos.

O leite e o frango orgânico também podem conter mais ácidos ômega-3, mas isso foi baseado em poucos estudos.
Mais de um terço dos produtos convencionais tinha resíduos de pesticidas detectáveis, em comparação com 7 por cento das amostras de produtos orgânicos. Carne de porco e frango orgânicos tinham 33 por cento menos probabilidade de carregar bactérias resistentes a três ou mais antibióticos do que a carne produzida convencionalmente.

Smith-Spangler disse à Reuters Health que era incomum tanto para os alimentos orgânicos quanto para os convencionais exceder os limites permitidos para os pesticidas, por isso não estava claro se uma diferença de resíduos teria um efeito sobre a saúde.

Mas outros disseram que são necessárias mais pesquisas para explorar as diferenças potenciais de saúde e segurança entre os alimentos orgânicos e os convencionais, e que seria prematuro dizer que os alimentos orgânicos não são mais saudáveis do que qualquer versão não-orgânica.

"Neste momento, eu acho que tudo é baseado em evidências esporádicas", disse Chensheng Lu, que estuda saúde e exposição ambiental na Escola de Saúde Pública de Harvard. bit.ly/PShmuj

(Reportagem de Genevra Pittman)

05/09/2012

Reuters
Extraído de agrolink

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Exército atuará no transporte de milho para abastecer o Semiárido nordestino


04/09/2012 - 15h58

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Exército Brasileiro foi acionado para amenizar a escassez de milho no Semiárido nordestino e outras regiões afetadas pela estiagem. A região enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos e, apesar de o governo ter autorizado a remoção de 400 mil toneladas de milho para pequenos criadores de aves e porcos, existe dificuldade de frete causada pelo crescimento da demanda e por novas regras que aumentaram o tempo da entrega e o preço das tarifas.
Na última sexta-feira (31), o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, se reuniu com o ministro da Defesa, Celso Amorim, para pedir apoio das Forças Armadas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) enviou hoje (4) ao Ministério da Defesa um memorando com a listagem das origens e dos destinos da produção de milho para resolver o problema de abastecimento.  
A partir de agora, o Ministério da Defesa deve elaborar um plano emergencial de remoção do cereal. Segundo a Conab, um dos problemas enfrentados é que o Exército teria condições de transportar apenas carga ensacada. A estatal fará, então, o ensacamento de 400 toneladas por dia, sua capacidade atual, e pedirá o apoio logístico do Exército para transportar a carga, em processo que deve prosseguir até o fim do ano.
Além do apoio das Forças Armadas, a Conab informou que continuará realizando seus leilões com contratação de frete. Na próxima quinta-feira (6), serão contratados os serviços de transporte para remover 116.818 toneladas de milho de Mato Grosso e Goiás para o Nordeste (AL, BA, PB, PE, PI, RN), Sul (RS e SC) e Sudeste (MG e ES). O edital com os novos valores deve ser publicado ainda hoje no site da Conab.
Edição: Davi Oliveira

Veja a reportagem na íntegra clicando aqui.