segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Brasil firma parcerias com a Nigéria na área de energia e agropecuária



Brasília – O Brasil estabeleceu parcerias com a Nigéria nas áreas de produção de energia e agropecuária. Os dois países também trocarão experiências sobre iniciativas de combate à pobreza e segurança alimentar. Esses acordos de cooperação foram firmados no sábado (23) entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, em Abuja, capital da Nigéria.

Em discurso após reunião com Jonathan, a presidenta lembrou que a Petrobras está presente no país há 14 anos, produzindo petróleo. Ela disse que a empresa pretende ampliar a produção e estabelecer presença cada vez mais marcante na Nigéria.

“Nós queremos ir além. Queremos estabelecer parceria também na área de energia elétrica, dada a capacidade do Brasil na área de geração hídrica e na construção de grande sistema de transmissão”, disse.

A presidenta disse que tem como objetivo intensificar o apoio ao governo nigeriano no desenvolvimento agropecuário, com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O Brasil deve ajudar também na formação de profissionais da área.

Dilma Rousseff acrescentou que estão em análise novos instrumentos de financiamento e investimento em infraestrutura. “Vamos ampliar a presença do Brasil em todas as áreas que o governo nigeriano julgar importante, como produção de vacinas antirretrovirais, medicamentos genéricos de alto custo”, destacou.

Para a presidenta, o governo nigeriano mostrou claro interesse pela presença do Brasil no país, em igualdade de condições, sem dependência financeira.

Na África, a Nigéria é o país mais populoso com mais de 148 milhões habitantes. O principal desafio das autoridades nigerianas é o combate à pobreza.

A Nigéria é o principal parceiro comercial do Brasil no continente. De 2002 a 2012, o intercâmbio bilateral apresentou crescimento de 500%, passando de US$ 1,5 bilhão para US$ 9 bilhões. A pauta comercial é formada, principalmente, por combustíveis, açúcar e cereais, apresentando potencial de crescimento e diversificação.

A economia da Nigéria se baseia na exploração de petróleo. Porém, a economia do país sofre com a falta de diversificação e a dependência do setor petrolífero. A agricultura é basicamente de subsistência e o país importa boa parte do que consome.



25/02/2013
Kelly Oliveira
Colaborou Renata Giraldi // Edição: Lílian Beraldo

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um, dois, subiu o arroz...



Atraídos pela alta nos preços internacionais de grãos como milho e soja, agricultores reduziram a produção de alimentos básicos nos últimos anos. Como resultado, os preços foram às alturas


É hora de botar mais água no feijão e se servir com uma colher a menos de arroz. A tradicional dupla do cardápio brasileiro se destaca na onda de aumento de preços dos últimos cinco anos nas prateleiras curitibanas. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2008 para cá, o arroz ficou 64,5% mais caro e o feijão preto se valorizou 53,9%. Em ambos os casos, bem mais que a média do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 33,3% no período. 

Somente no ano passado, a dupla subiu mais de 40% e puxou para cima o preço dos alimentos em geral, que aumentou em média 9,29% em 2012. Para o economista Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, a alta marcou a chegada ao teto do preço dos dois produtos. “Até 2008, o arroz e o feijão estavam com os preços estagnados, com estoques muito maiores do que a demanda. O que aconteceu foi uma disparada no preço dos dois produtos para que se equiparassem ao preço mundial dos alimentos”, explica.

Grãos

Com os preços praticamente congelados até 2008, os produtores das duas culturas preferiram migrar para a soja e milho. A retração da área plantada das duas culturas reduziu a oferta dos grãos.

Isto, somado ao aumento da demanda mundial por alimentos, resultou na forte alta dos preços. “Na China, Índia e no Brasil, mesmo, o mercado consumidor de alimentos básicos cresceu em uma proporção maior que a produção, puxando os preços para cima. Mesmo assim, o antigo produtor de feijão, arroz e trigo já estava desmotivado com estas culturas, que sofreram muito com problemas climáticos nos anos anteriores, e seguiu com a soja e milho”, afirma o coordenador do departamento técnico e econômico da Federação de Agricultura do Estado do Paraná, Pedro Loyola.

O reflexo dessa migração se deu no varejo, com aumento do preço nas prateleiras para o consumidor final. Se há cinco anos o pacote de cinco quilos do arroz custava R$ 7, hoje não sai por menos de R$ 10. O quilo do feijão saltou de R$ 2,50 para R$ 4, em média, entre 2008 e o fim de 2012.

Alta generalizada

O aumento acima da inflação também foi acompanhado por demais itens da refeição básica do brasileiro. A inflação da carne e da batata ficou acima dos 60%. A alface subiu 55% e o tomate quase triplicou de preço, com alta de 192%.

Se a alta no supermercado foi grande, nos restaurantes foi ainda maior. Para quem come o famoso “prato feito” fora de casa, o cenário é ainda pior. Enquanto a alimentação em casa ficou 48,7% mais cara, o aumento de preço na alimentação nos restaurantes fechou o dobro da inflação oficial nos últimos cinco anos, em 66,2%.

Pedro Brodbeck
Gazeta do Povo
15/02/2013

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cultivo de microalgas pode garantir bom lucro ao produtor rural do Paraná

É o que aponta projeto realizado no Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) visando extração de óleo para produção de biocombustível e substâncias de interesse comercial



"É um projeto inovador que busca a viabilidade do cultivo de microalgas para a produção de biodiesel a partir do óleo extraído desses microrganismos aquáticos", informa a pesquisadora Diva de Souza Andrade. 

De acordo com a bióloga Elisangela Andrade Angelo, da Companhia Paranaense de Energia (Copel), empresa parceira no projeto, a iniciativa atende às diretrizes estratégicas da empresa ao "investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação com agregação de valor". 

As empresas do setor de energia têm interesse em microalgas porque estas são fontes promissoras de biodiesel e biogás, os quais podem ser utilizados para gerar energia elétrica. Além disto, as microalgas podem ser utilizadas para fixar o gás carbônico, o que contribui para reduzir a "poluição atmosférica"(?). 

Segundo Diva Andrade, o cultivo de microalgas apresenta várias características interessantes: custos relativamente baixos para a colheita e transporte, menor gasto de água comparado ao cultivo de outras plantas; pode ser realizado em condições não adequadas para a produção de culturas convencionais; apresentam maior eficiência fotossintética que os vegetais tradicionalmente cultivados; podem ser cultivadas em água doce ou em água salgada; são eficientes fixadores de CO2 e podem utilizar como fonte de carbono o CO2 emitido nos processos industriais e de geração termelétrica. 

A pesquisadora aponta um "grande avanço" neste projeto: o sequenciamento completo do genoma de uma estirpe de microalgas isolada de águas continentais no Paraná. Estes dados do primeiro sequenciamento de uma estirpe de microalga do Paraná serão de enorme valia para trabalhos futuros de melhoramento das espécies, visando o aumento da produtividade. 

Resíduos 

O cultivo de microalgas requer elevados gastos com nutrientes. Dessa maneira - informa Antonio Costa, também pesquisador do Iapar - a utilização de resíduos de origem agrícola, pecuária ou industrial é uma alternativa para minimizar tais custos. O resíduo líquido de suíno biodigerido pode ser uma opção viável no cultivo de microalgas, visando a produção de biomassa e lipídeo para a produção de bioenergia, podendo assim ser uma alternativa econômica para essa atividade e com sustentabilidade ambiental. 

Planta piloto 

Neste mesmo projeto, o pesquisador Adriano Rausch Souto desenvolveu a planta piloto para cultivo de microalgas. A planta piloto consiste de quatro tanques revestidos com vinil e interligados com capacidade de 9 mil litros, com reciclagem do meio de cultivo. Neste sistema interligado e com agitação continua será testado o crescimento das microalgas e seu potencial para a produção de biomassa para extração de óleo e outros compostos de interesse econômico.

Oswaldo Petrin
13/02/2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

BASF lança novo herbicida no 25º Show Rural Coopavel


Heat® é o novo herbicida da BASF, altamente eficiente no controle das principais ervas daninhas de folhas larga;
Ação rápida de dessecação antecipando o plantio;


Cascavel (PR) – Sempre preocupada em trazer inovações e soluções sustentáveis aos agricultores brasileiros, a Unidade de Proteção de Cultivos da BASF lança no 25º Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR) o novo herbicida Heat®. Com características únicas, Heat® possui um rápido efeito no controle de importantes plantas daninhas de folhas largas como a buva, uma das principais ervas resistentes e que está presente em grande parte do Brasil, principalmente na região sul.



A produção nacional da safra 2012/13 de soja, estimada em 82,68 milhões de toneladas é recorde, ou 16,3 milhões de toneladas superiores ao volume colhido na safra anterior. O incremento na área cultivada em todas as regiões do Brasil é positivo, e especialmente no Paraná foi de 252 mil hectares a mais que a safra anterior. Especificamente no oeste paranaense, região em que acontece a feira, a produção deve passar de cerca de 700 mil toneladas para 1,5 milhão de toneladas, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).



Produto Multicultura



O Heat® é um produto multicultura destinado ao controle de importantes plantas daninhas de folhas largas e difícil controle. É utilizado na dessecação para plantio das principais culturas como soja, arroz, milho, trigo e algodão, além do manejo de plantas daninhas em pós-emergência nas culturas do arroz e cana-de-açúcar, e na dessecação pré-colheita para as culturas da batata e do feijão. 



“O Heat® chega ao mercado como uma opção para o controle eficaz da buva, que no Brasil já se apresenta como uma planta daninha tolerante a alguns herbicidas. Dessa forma, vai dar mais tranquilidade ao produtor durante o estabelecimento da cultura”, esclarece Marcelo Batistela, gerente de Negócios Cereais Centro-Sul da BASF. 



Outro diferencial refere-se à velocidade de controle do Heat®. O produto promove um ganho operacional ao maquinário já que na maioria das situações permite que o agricultor plante sua lavoura logo após a aplicação, adequando-se ao sistema aplique e plante. O agricultor pode ver os efeitos do herbicida nos primeiros dias após a sua aplicação, o controle da buva é antecipado fazendo com que o produtor ganhe de quatro a cinco dias para o plantio da cultura. 



“A BASF tem como foco a Inovação, estar sempre ao lado do agricultor identificando suas necessidades e desafios, oferecendo soluções em tecnologias que atendam sua demanda. Heat® é mais um exemplo, principalmente por se tratar do segmento de herbicidas, que nos últimos anos não vinha sendo contemplado com nenhuma nova molécula para auxiliar no manejo de plantas daninhas nas culturas.” complementa Batistela.



Leia o conteúdo na íntegra clicando no link abaixo:

05/02/2013

Chuvas fortes e generalizadas voltam a atingir o RS a partir de 10/02




O tempo seco já começa a preocupar os produtores de soja do Rio Grande do Sul, pois a planta está agora no período de enchimento de grãos, fase decisiva do desenvolvimento da lavoura. As chuvas que atingiram o Estado em janeiro ficaram concentradas apenas na primeira semana do mês. Em Palmeira das Missões-RS o mês passado terminou com chuvas dentro da média, de 150mm, porém elas aconteceram nos primeiros sete dias do ano. Na cidade, desse acumulado, 110mm foram observados em apenas dois dias. Como o solo gaúcho não retém muita água, os últimos 20 dias sem chuvas começam a trazer preocupações.

O mês mudou, mas as condições meteorológicas ainda não. De acordo com a previsão da Somar Meteorologia, o padrão de chuvas fica diferente a partir do dia 10 de fevereiro, quando as frentes frias passam a ficar mais organizadas na metade sul do país, o que contribui para chuvas mais frequentes no Rio Grande do Sul. Em Ijuí-RS os volumes de chuva começam a ficar acima dos 10mm e as precipitações passam a ser mais frequentes a partir do domingo de Carnaval. 

Além de contribuir para a produção de soja gaúcha, a mudança no padrão das chuvas deve ajudar também na continuação da colheita no Centro-Oeste. O Estado do Mato Grosso enfrenta alguns problemas nas lavouras por causa do excesso de água, em Nova Mutum-MT o mês de janeiro terminou com chuvas cerca de 25% acima da média, pois o acumulado foi de 415mm, sendo que o normal para o período seria chover 330mm. O problema não foi apenas a quantidade de chuva, mas ela caiu constantemente, dos 31 dias do mês passado, choveu 24 na cidade.

As simulações mostram uma boa redução nas chuvas do Centro-Oeste depois do dia 5 de fevereiro. “Os acumulados, que nessa semana ainda passam dos 100mm em boa parte dessa região, nos próximos dez dias devem ser de cerca de 70mm entre Mato Grosso, Goiás e norte do Mato Grosso do Sul”, explica o climatologista da Somar, Paulo Etchichury. As chuvas voltam a acontecer em forma de pancadas, ou seja, o sol aparece por mais tempo, o que melhora as condições de colheita e mantém a umidade do solo para o plantio do milho.

04/02/2013
Rafaela Vendramini 
Jornal do Tempo

A medicina do futuro terá como base os transgênicos



Desenvolvimento de germicidas anti-HIV e vacinas contra gripe são exemplos de produtos em teste no Brasil e nos Estados Unidos


Coordenador de pesquisas de Recursos Genéticos e Biotecnologia da Embrapa, Elibio Rech defende uso da tecnologia para baixar custos e acelerar tratamentos. No laboratório, vidro com cultura de tecidos controlados

A Embrapa tem uma pesquisa de prevenção da Aids a partir de transgênicos. Em que estágio está?
Está muito avançada. Em alguns tipos de algas foram descobertas moléculas que inibem a replicação do HIV. Hoje temos essas proteínas sendo produzidas no nosso laboratório, na soja; na Europa, em arroz e milho; nos Estados Unidos, em tabaco. Elas seriam usadas por mulheres como um gel microbicida antes do ato sexual. São muito importantes para a África, onde há países com mais de 60% das mulheres com HIV.

Ele não tem efeito no homem?
Não. O objetivo principal deste estudo foi para as mulheres, porque muitas africanas não têm opção da utilização de preservativos pelos parceiros. Então, com isto, elas decidiriam.

Qual é a viabilidade da pesquisa?
Durante o processo de avanço tecnológico, existem dois grandes desafios: o principal é saber fazer a engenharia; e depois, é tornar isto economicamente viável. Agora estamos neste ponto. É uma iniciativa de um consórcio entre países, que conta com o apoio dos governos brasileiro, americano e inglês.

Faltam recursos para produção em larga escala?
O Brasil tem investido em Ciência e Tecnologia. São alguns bilhões, uma percentagem de 1 a 1,7 do PIB. Não é um valor pequeno, inclusive comparado a países desenvolvidos. A nossa diferença é que o investimento do setor privado é insipiente. E não existe possibilidade de, com o custo das pesquisas atualmente, chegarmos ao desenvolvimento de produtos se não houver uma participação maior do setor privado.

Por que o senhor acha que o setor privado não se mobiliza, já que os produtos poderiam trazer ganho para a própria indústria?
Não existe uma cultura de investimento em ciência nas empresas.

A Embrapa está sob o Ministério da Agricultura, e em geral, o foco do órgão é esse. A linha farmacêutica seria um novo viés?
Continuamos na área de alimentos. Esta pesquisa é uma expansão natural da utilização de plantas, até então limitadas ao consumo humano e animal, a outros setores de produção. A Embrapa não estará envolvida no desenvolvimento de produtos farmacêuticos. Nós temos uma semente de soja produzindo uma molécula contra HIV, já fizemos uma parte. Os testes de HIV são feitos na UFRJ e nos EUA. A pesquisa de fronteira hoje demanda um relacionamento interinstitucional.

Como a biogenética poderá beneficiar a saúde?
Poderá reduzir o custo de produção. Esperamos ser capazes de produzir moléculas, inclusive que já estão no mercado, como o hormônio de crescimento humano, até 40% mais baratas. Isto possibilita acesso de uma maior camada da população. Na farmácia, ele custa R$ 4 mil por mês. A base da medicina do futuro terá como fundamento o uso de moléculas transgênicas. Reduzir o custo destas moléculas será um objetivo das indústrias.

A Lei de Biossegurança, que trata dos transgênicos no Brasil, é de 1995. Ela atende aos avanços atuais?
Nossa legislação é boa. Foi muito bem equacionada e atende perfeitamente à segurança alimentar e ambiental dos produtos desenvolvidos.

Com início de pesquisas na década de 1960, os transgênicos hoje ainda são polêmicos em setores da sociedade. Como o senhor lida com isto?
Não há polêmica. Existem segmentos que insistem em levantar e continuar discutindo este ponto, que deve obviamente ser discutido. Mas estes produtos são consumidos há 15 anos, e não existe evidência de qualquer malefício à saúde humana, ambiental ou animal. Existem reivindicações de segmentos, mas não evidência.

Uma das preocupações é que se trata de um método relativamente novo e que não há um longo prazo para avaliar seus prejuízos ou benefícios.
Não vamos ter nunca. Nada que façamos vai estar totalmente imune.

Mas como a ciência então pode garantir a segurança de transgênicos?
Isto se garante por ensaios e avaliações. Mas o que significa segurança num cenário em que nenhum alimento que você comeu hoje no almoço é natural? Absolutamente todos eles são produtos da tecnologia. O arroz, o feijão, a carne, todos os vegetais. Não vai existir nunca a possibilidade de garantir efeito zero, de nada. Mas nós podemos reduzi-los.

Em que ponto chegamos com o desenvolvimento de transgênicos?
A um bom ponto. Nos anos 60, acreditávamos que queríamos ir até onde estamos hoje. Temos o domínio da biologia sintética, o que vai acelerar o desenvolvimento de numerosos produtos com benefícios para a sociedade. E um ponto importante é que os transgênicos têm a premissa de que todo e qualquer produto desenvolvido a partir de hoje tenha embutida a redução de emissões de CO2 na atmosfera.

Como o senhor vê para os próximos anos o potencial da biogenética?

É uma tecnologia que chegou para solucionar vários problemas sérios. Estive num congresso internacional onde foi apresentada uma célula sintética. Para se ter ideia, se aparecer hoje um vírus mortal da gripe, nós precisamos de 35 dias para produzir uma vacina. Com a célula sintética, dá para produzir em sete, e o objetivo é chegar a um. Você acha que isto tem volta? Se aparecer uma epidemia que pode matar milhões de pessoas, vamos esperar 35 dias, tendo uma técnica mais rápida? Isso é uma ilusão.

Flávia Milhorance
O Globo
03/02/2013