segunda-feira, 20 de maio de 2013

Planeta terra cada vez mais sobre pressão!



O título dessa postagem é o mesmo que o Jornal O Dia utilizou para sua matéria absurda sobre aquecimento global. E o fragmento está aí acima. 
Segundo o periódico, que publicou a notícia no ultimo dia 19, a quantidade de dióxido de carbono nunca foi tão alta em 4 milhões de anos. Aproximadamente 400 ppm.
Claro, a não ser que os editores do jornal tenham esquecido que as medições pelo método de Petenkoffer marcaram mais de 400 ppm de dióxido de carbono duas vezes durante o século XIX. Bom, se ninguém avisou eles, sugiro que revisem suas fontes.
Veja a absurda notícia completa nesse link.
Confira logo a abaixo a análise crítica da notícia, feita por Igor Maquieira. Gestor Ambiental erradicado no Rio de Janeiro e que não deixou pedra sobre pedra.
“Começaram a divulgar as patifarias na mídia em geral. Maior concentração de CO2 da história 400 ppm??? Mas se esquecem que isso representa apenas 0,4% de todo o CO2 do planeta. Se esquecem de divulgar que esses dados são de Mauna Loa, que fica no topo de um vulcão no Hawaii e colado no Oceano Pacifico (grande emissor de CO2). Se esquecem de divulgar que no período Criogêniano as concentrações de CO2 chegaram aos incríveis 14,000 ppm devido aos vulcanismo - hoje temos cerca de 550 ativos (basta 1 desses entrar em erupção para ultrapassar toda a atividade industrial do mundo produzida em 1 ano). Se esquecem de divulgar que menor deposição de neve na Geleira Columbia, tem muito mais haver com resfriamento do que com aquecimento; pois quando está mais frio chega menos umidade no verão, causando uma diminuição na quantidade de neve. Ou seja, isso não quer dizer nada! Lembrem-se que as temperaturas dos interglaciais foram de 6º a 10ºC superiores às temperaturas atuais e a concentração de CO2 inferior a 300ppm. (Nature, nov, 2009). E como a mídia gosta de mentir, devia revelar que em 2007 o biólogo alemão Ernest Beck, realizou medições e comprovou que a concentração de CO2 ultrapassou e muito 380 ppm (partes por milhão) em 1820(420 ppm) e 1940(450 ppm), anos estes que a atividade industrial era baixíssima e fato que o IPCC gosta de ignorar em seus relatórios. Cadê a influência humana? Os fluxos naturais de carbono entre os oceanos, vegetação e solos (incluindo os vulcões) totalizam 200 bilhões de toneladas por ano, sendo o homem responsável pela liberação de 6 bilhões; ou seja, uma porcentagem insignificante para correlacionar mudanças no clima com emissões antrópicas.Nos últimos 200 anos a concentração de CO2 ultrapassou essa marca “histórica” de 400ppm. No final da Era Mesozoica  particularmente no Cretáceo (entre 145 e 65 milhões de anos atrás), os níveis de gás carbônico atingiram valores quatro vezes maiores que os níveis do final da Revolução Industrial, chegando a temperatura nos pólos há mais de 10ºC e a média em todo planeta passava dos 38ºC. Porém, não era o CO2 o principal fator e sim a atividade solar extrema que estava entre 3% e 6% superior a atual, produzindo o menor número de nuvens possíveis. A mídia realiza o culto da desinformação chegando até suas casas, com informações curtas e rápidas para não gerar questionamentos no público leigo, apresentando dados falaciosos.
E agora caro leitor, será que o Jornal “O dia” estava enganado? Sim ou claro?
Abraços tropicais.

Fakeclimate
20/05/2013

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